A carta de Tim Cook, o CEO

Em novembro de 2018, a empresa havia afirmado que sua receita estaria situada entre US$ 89 bilhões e US$ 93 bilhões. Apesar de ter sido um trimestre não tão promissor, os acionistas já estavam conformados. No entanto, com a revisão da receita, estes números caíram para US$ 84 bilhões (aproximadamente R$ 337 bilhões). Outros detalhes podem ser encontrados na carta oficial de Tim Cook, da qual extraímos um fragmento: “Para os investidores da Apple: Hoje, estamos revisando a receita do primeiro trimestre fiscal de 2019, que se encerrou em 29 de dezembro. Agora, nós esperamos o seguinte: Receita de aproximadamente US$ 84 bilhões Margem bruta de aproximadamente 38 por cento Despesas operacionais de aproximadamente US$ 8,7 bilhões Outras rendas/(despesas) de aproximadamente US$ 550 milhões Taxa de imposto de aproximadamente 16,5 por cento antes de itens discretos Esperamos que o número de ações usadas em EPS de computação diluída sejam de aproximadamente 4,77 bilhões.” Ainda na carta divulgada por Cook, foi possível entender o motivo por trás de todos estes números. Dentre as principais causas, estão: o número inferior de vendas dos carros-chefe da empresa, o iPhone XS e o iPhone XS Max e, além disso, uma desaceleração na economia da China. Tal resultado não é surpresa para quem acompanhou o lançamento dos novos iPhone em 2018. Isto é, apesar de serem smartphones sólidos e que apresentam evoluções, estas não foram tão marcantes ou necessárias para alguns usuários – principalmente os donos de iPhone X. Numa entrevista para a CNBC, Tim Cook explicou que “no fim, nosso déficit foi de mais de 100 por cento no iPhone e se deu primariamente na Grande China“. “Está claro que a economia começou a diminuir o ritmo por lá na segunda metade do ano após o que eu acredito ter sido as tensões no mercado entre os Estados Unidos e a China”, complementa o executivo.

Nem tudo deu errado para a Apple

Segundo o comunicado de Tim Cook, a Apple conseguiu extrair algo positivo deste último trimestre, uma vez que houve crescimento em algumas áreas. O número de dispositivos vendidos pela empresa e que estão instalados e sendo utilizados cresceu em mais de 100 milhões de unidades, por exemplo. Esse tipo de dado é bem útil, já que a empresa deve lançar novos serviços baseados em inscrições e mensalidades, tais como o iCloud – serviço de armazenamento em nuvem – ou o Apple Music – serviço de streaming de música. “[…] e nós não iremos ficar sentados esperando que o macro mude. Espero que sim e eu estou realmente otimista, mas iremos focar profundamente nas coisas em que podemos controlar”, finaliza Tim Cook. E você, o que acha dos últimos lançamentos da Apple? Comente logo abaixo, no espaço de comentários! Fonte: Business Wire.

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