Um mercado de US$ 7 trilhões… até 2050

Esse pode ser o futuro valor do comércio de carros autônomos, é o que prevê a Intel. Para além da economia, esses veículos inteligentes também devem trazer melhorias à toda população. Segundo o estudo Passenger Economy, publicado pela Intel em 2017, os carros autônomos podem salvar 585 mil vidas entre 2035 e 2045. O Departamento de Transportes dos Estados Unidos confirma, os carros autônomos podem reduzir 94% das mortes no trânsito por erro humano. É um fato, a próxima geração de transportes trará uma nova configuração de mobilidade urbana.

Como aproveitar os carros autônomos?

Durante o estudo da Intel, o maior anseio das pessoas é utilizar um carro autônomo para poder se dedicar a outras tarefas. Perguntadas sobre o que esperam fazer num veículo autônomo daqui 50 anos, os entrevistados selecionaram:

58% quer gastar consumindo entretenimento 57% deseja socializar com outras pessoas no carro 56% vai realizar atividades do trabalho 33% planeja fazer reuniões 26% se sentirá livre para cuidar da aparência 14% acreditam que poderão fazer atividades físicas (?!)

É uma afirmação de que as pessoas realmente querem confiar toda a direção aos carros.

O desafio de alcançar a segurança e obter confiança

A partir dos resultados obtidos nas pesquisas com a população, a Intel entende a necessidade de garantir segurança às pessoas. Esse é o maior obstáculo dos carros autônomos, conquistar confiança. A Intel faz uma comparação com os aviões. Quando você voa de avião, precisa confiar totalmente nas companhias. A maior preocupação, que é a segurança, já é garantida, por isso o indivíduo pode decidir entre as companhia com base em outros quesitos, como conforto, atendimento e etc. Os carros autônomos também precisam superar essa fase da insegurança, para que os consumidores escolham os veículos por suas preferências, não por questão de sobrevivência. Para isso, a Intel acredita o sucesso dos carros autônomos depende da ligação entre tecnologias de assistência à condução automatizada de hoje e a autonomia total do futuro. A empresa pensa em duas vias de ação. A primeira via é ampliar a disponibilidade, as informações e a aceitação dos Sistemas Avançados de Assistência ao Condutor (ADAS, em inglês). Somente com os aprendizados obtidos de usuários de ADAS em escala que se garantirá carros seguros. Sem esse comprometimento não se pode esperar que as pessoas abracem a (ainda) duvidosa tecnologia e aceitem a autonomia total. A segunda opção é criar um padrão de segurança universal. É importante que ele seja transparente e não-proprietário, ao contrário do que acontece hoje. Para a Intel, é necessário que os clientes tenham conhecimento do quão segura é a tecnologia e que está presente em todos os modelos de carros autônomos. Por isso a Intel está convidando outros participantes do setor para se alinharem a esse tipo de padrão. A Intel abriu recentemente o Instituto de Mobilidade Avançada, no Arizona, com o objetivo de solucionar as problemáticas de responsabilidade, regulamentação e segurança de veículos automatizados. O instituto trabalhará para desenvolver padrões e melhores práticas a serem seguidas pela indústria.

Num mundo onde o trânsito não é controlado digitalmente, mas sim por humanos, é necessário que os veículos autônomos possuam grande inteligência para reagir às diversas situações cotidianas. E, tão importante quanto, nós precisamos saber o quão confiante é. “Ainda precisamos preencher a lacuna entre a aceitação pelas pessoas e a autonomia total. Atualmente, os passageiros precisam confiar cegamente nos critérios de segurança dos fabricantes. É importante que haja uma união entre a indústria e os decisores políticos em prol de um modelo de segurança transparente, que reforce a confiança entre homem e máquina”, afirma Jack Weast, engenheiro sênior da Intel e vice-presidente da AV Standards na Mobileye.

A construção da confiança se começa com olhos

Para enfrentar o desafio de conquistar a confiança das pessoas, a Jaguar Land Rover pensou numa solução prática: colocar olhos no carro. Leia de modo literal.

O modelo Aurrigo possui um par de olhos na dianteira para que haja comunicação visual com os pedestres. A intenção é fazer com que pessoas saibam que estão sendo vistas e fiquem tranquilas com a presença do carro autônomo. Os olhos estão sempre olhando para baixo, e quando identifica um pedestre, olha para o humano e acende luzes vermelhas para informar que parará. Por enquanto, o Aurrigo está em teste apenas em Coventry, Inglaterra. O objetivo da desenvolvedora RDM Group é usar o veículo como cápsula de transporte em parques, aeroportos e shopping. Você confiaria totalmente a direção a um carro autônomo hoje? Comente abaixo! Fonte: Com Limão

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