Se pararmos para contar, vemos que, nos últimos anos, vários cenários turísticos deixaram de existir. Por exemplo, você nunca mais poderá ver Notre Dame como ela era antes do incêndio (que acaba de completar um ano). Mesmo que a restauração seja idêntica ou que você faça um tour virtual, não é exatamente a mesma coisa. É possível dizer o mesmo do nosso Museu Nacional, que também pegou fogo no ano passado e destruiu memórias da nossa história. Fazendo um mergulho ainda mais profundo no passado, muitas atrações turísticas hoje só restam em fotografias e na memória de algumas pessoas. As causas desses finais trágicos variam desde eventos climáticos a demolições planejadas. Separamos abaixo uma lista com algumas dessas atrações que já desapareceram e uma com as que correm o risco de ter o mesmo destino.

Atrações turísticas que deixaram de existir:

Penn Station (Estados Unidos)

A Penn Station, localizada em NewYork, foi inaugurada em 1910 e contava com uma grandiosa estrutura. Ela teve seus dias de glória até meados dos anos 50 e 60, quando as viagens de avião e de carro tornaram-se comuns e a popularidade dos trens diminuiu. A estrutura foi demolida em 1963 e deu lugar a uma nova estação de trem subterrânea. Foi construído um local de esportes e entretenimento na superfície na Madison Square Garden

Sutro Baths (Estados Unidos)

Localizado na Califórnia, o Sutro Baths consistia em um complexo de piscinas de água salgada. Ele pertencia ao magnata Adolph Sutro e incluía sete piscinas que se enchiam de água do mar quando a maré estava alta. O local foi inaugurado em 1894, mas foi destruído por um incêndio em 1966. Hoje, você ainda pode conhecer as ruínas do Sutro Baths na Golden Gate National Recreation Area.

Pont des Arts (França)

A Pont des Arts (Ponte das Artes, em tradução), atravessa o Rio Sena e liga o Institut de France ao pátio central do Louvre. A construção ocorreu em 1804, quando Napoleão Bonaparte comandava a França. Porém, a maior fama dessa ponte deriva do fato de que, durante vários anos, os casais colocavam cadeados nela como uma forma de selar o seu amor, jogando a chave no Sena. O problema é que os mais de um milhão (aproximadamente) de cadeados pesam, e todo mundo sabe que uma ponte é projetada para aguentar até determinado peso. Várias medidas foram implementadas para impedir que os apaixonados prendessem cadeados ali, mas nada funcionou muito bem. O resultado, então, foi uma medida drástica: os trilhos foram substituídos por painéis de vidro em 2015. Você até pode visitar a ponte atualmente, mas sem toda aquela emoção da estrutura clássica tomada por cadeados.

Duckbill Rock Formation (Estados Unidos)

Esta formação rochosa que ficava em Oregon era, como o nome já diz, parecida com um bico de pato. Com pouco mais de dois metros de altura, era uma atração turística muito querida por quem visitava o Cape Kiwanda. Em 2016, ela caiu e acreditava-se que havia sido um fenômeno sem causa. Porém, um operador de drone mostrou um vídeo no qual um grupo de pessoas derrubou a pedra porque um deles quebrou a perna nela. Um exemplo de como a ignorância humana pode ser trágica.

Hipódromo de New York (Estados Unidos)

Este local já foi o maior teatro da sua época e contava com um palco que cabia mil artistas ao mesmo tempo, além de comportar 5200 espectadores. O problema é que administrar um local com essas proporções não é nada barato e, assim, ele rapidamente foi a falência. A demolição ocorreu em 1939 e deu lugar ao que hoje é um prédio comercial.

Terraços rosa e branco do lago Rotomahana (Nova Zelândia)

Os terraços rosa e branco já foram um local maravilhoso e considerado a oitava maravilha do mundo. Porém, eles foram soterrados em 1886 devido a erupção vulcânica do Monte Tarawera, uma tragédia que destruiu várias aldeias. A boa notícia é que se acredita que eles possam ser escavados e restaurados.

Disney’s River Country (Estados Unidos)

Situado na Flórida, o River Country foi o primeiro parque do Walt Disney World, inaugurado em 1976. Ele já foi um badalado parque aquático, mas foi fechado em 2001 e deixado ao léu. O motivo aparente foi a falta de popularidade do local, a qual decaiu com o passar do tempo e a inauguração dos novos parques. Agora, anos depois, os planos são de construir um hotel no local. Vale destacar que outra propriedade da Disney já havia sido abandonado dois anos antes, o Discovery Island. Nesse local, os visitantes podiam observar pássaros e outros animais, mas ele ficou menos popular quando o Animal Kingdom foi inaugurado.

Museu Nacional (Brasil)

Nosso queridíssimo Museu Nacional não poderia ficar de fora da lista. O local, que ficava no Rio de Janeiro, era uma belíssima construção e completou 200 anos em 2018. Nesse mesmo ano, ele foi tomado pelas chamas de um incêndio que destruiu parte da nossa história. O Museu foi criado por D. João VI em 1818 e contava com coleções diversas que iam desde artefatos greco-romanos até o crânio da Luzia, o primeiro fóssil humano encontrado no Brasil. Ainda, havia diferentes objetos das culturas indígenas, afro-brasileiras, do pacífico e coleções de zoologia e entomologia. Alguns objetos foram recuperados e o local está em restauração.

Crystal Palace (Inglaterra)

O Crystal Palace foi construído em Londres antes da Grande Exposição em 1851, uma exposição universal que durou de Maio até Outubro do mesmo ano. Sua estrutura, feita principalmente de ferro e vidro, era fantástica e imponente. Ele foi desmontado e reconstruído em diversos outros locais de Londres até que um incêndio o destruiu em 1936. Trágico. O que sobrou do Crystal Palace foram duas torres de água, apenas. Uma delas foi demolida imediatamente e a segunda perdurou até 1941, quando foi destruída para que a área ficasse menos chamativa durante a Segunda Guerra Mundial.

Paleis voor Volksvlijt (Países Baixos)

O Paleis voor Volksvlijt consistia em um salão de exposições inspirado no Crystal Palace de Londres (também presente nesta lista). A estrutura, que ficava em Amsterdã, tinha portões de ferro fundido, piso de mosaico e um órgão fascinante, chamando a atenção de turistas. A inauguração do Paleis voor Volksvlijt ocorreu em 1864 e ele foi sede de vários eventos e centros comerciais até ser destruído por um incêndio em 1929. Hoje, o local é a sede do Nederlandsche Bank.

Salto de Sete Quedas (Brasil – Paraguai)

O Salto de Sete Quedas consistia nas maiores cachoeiras do mundo no quesito volume de água (com o dobro de volume das famosas Cataratas do Niágara). Eram dezenove saltos e o nome “sete quedas” era porque eles podiam ser resumidos em sete grupos. O sucesso era tanto que a cidade de Guaíra chegou a ser uma das mais visitadas do Brasil (talvez a mais visitada em um período) e recebia turistas do mundo todo. O fim do Salto de Sete Quedas foi em 1982 e ocorreu devido à construção da Usina Hidrelétrica de Itaipu, que também é um ponto de visitação turística hoje, mas nem se compara ao salto. Ainda é possível ter um pequeno vislumbre do local quando o Lago de Itaipu está com nível baixo.

Wembley Stadium (Inglaterra)

O estádio Wembley foi construído em 1923 e era um importante centro de eventos esportivos em Londres. Ele deu lugar ao novo estádio Wembley em 2007, que é maior e mais impressionante. Porém, os moradores sentem saudade do estádio antigo, de onde guardavam memórias. Havia duas torres gêmeas que constituíam uma cena clássica dos torcedores caminhando para o estádio que foram destruídas, ato que deixou muita gente chateada.

El Dedo de Dios (Espanha)

O nome original era Roque Partido, mas a formação rochosa ficou conhecida como Dedo de Dios (Dedo de Deus, em tradução do espanhol) por se parecer com um dedo. A formação foi destruída em 2005, durante uma tempestade tropical. Até surgiu a ideia de reconstrução do monumento. Porém, ela foi desaconselhada por especialistas, que sugeriram que era melhor implementar um plano de conservação do que restou da formação rochosa.

Azure Window (Malta)

A Azure Window (Janela Azul , em português) era um arco de calcário que ficava na Ilha de Gozo, em Malta. Já se sabia que um dia a formação despencaria (afinal, ela é feita de calcário, que é uma rocha sedimentar que acaba se desgastando em contato com água), porém, não se esperava que fosse tão rápido. O colapso ocorreu durante uma intensa tempestade em março de 2017. Se você acha que a conhece de algum lugar, é porque ela foi um dos cenários da primeira temporada de Game of Thrones, da HBO. Para ser mais preciso, foi a cena do casamento da Daenerys Targaryen com Khal Drogo.

Wall Arch (Estados Unidos)

O Wall Arch era uma um dos arcos do Parque Nacional de Arches, em Utah. Famoso por diferentes fotografias, ele era feito de arenito e foi moldado por erosão causada por ventos e chuvas durante anos. Em um não tão belo dia de 2008, a estrutura caiu. Por sorte, ninguém ficou ferido durante o ocorrido.

Mukurob (Namíbia)

Mukurob é uma formação rochosa que também recebia o apelido de Dedo de Deus. Ela era como uma torre e fazia sucesso com os turistas no deserto da Namíbia. Porém, a estrutura caiu em 1988, durante uma tempestade. Há quem diga que um terremoto na região contribui para o colapso, mas isso ainda é um mistério.

Atrações turísticas que correm o risco de desaparecer

Assim, a lição é clara: nunca deixe para amanhã aquela viagem/passeio turístico que você pode fazer hoje para conehcer atrações turísticas. Justamente por isso, nós adiantamos e preparamos uma listinha dos locais que correm o risco de desaparecer em breve. Então, se algum deles faz parte da sua lista de viagens, é bom rever suas prioridades. Vale lembrar que há atrações turísticas que, mesmo sem o risco imediato de desaparecimento, podem sucumbir a eventos extremos e deixar de existir de uma hora para a outra. É o caso do Museu Nacional, por exemplo, cujo incêndio levantou o medo em vários outros museus.

Floresta Amazônica (Brasil)

Se você não associou o fato de que a floresta Amazônica pode desaparecer em breve depois de todas as recentes queimadas no local, agora você já está ciente. Esse patrimônio brasileiro pode não durar muito tempo e levar diferentes espécies da fauna e flora brasileira junto, o que será uma perda imensa para o mundo todo.

Machu Picchu (Peru)

Uma das características impressionantes sobre Machu Picchu é o fato de que diferentes estruturas de pedras desafiam qualquer engenharia ao ficar de pé simplesmente empilhadas, em uma região extremamente íngreme e que sofre diferentes eventos climáticos. Porém, depois de ver a lista de tragédias acima, é bom não abusar da sorte e visitar logo antes que alguma coisa aconteça.

Mar Morto (Jordânia-Israel-Palestina)

O famoso mar morto teve seu tamanho drasticamente reduzido nos últimos anos. Como os países ao redor usam a água do Rio Jordão, afluente do Mar Morto (ou seja, o Rio Jordão deságua no Mar Morto, alimentando-o), ele corre o risco de desaparecer bem rápido.

Pirâmides do Egito (Egito)

As pirâmides do Egito estão sob o risco de desaparecer devido à erosão causada pela poluição. Há quem diga que elas podem colapsar em breve, então é bom visitar o local o mais rápido que você conseguir.

A Grande Muralha (China)

Essa estrutura já resistiu por mais de 2000 anos, mas a agricultura levou parte dela à destruição. Se continuar assim, a muralha pode deixar de existir em menos de 20 anos.

Florestas de Madagascar (Madagascar)

Assim como a Amazônia, as florestas de Madagascar correm o risco de deixar de existir nos próximos anos devido a incêndios e desmatamento.

Geleiras da Patagônia (Argentina)

A redução da quantidade de chuvas e o aumento de temperaturas estão causando a redução das maravilhosas Geleiras da Patagônia, na Argentina. Então, é bom ficar esperto e visitar logo as terras dos hermanos para não perder a oportunidade. Fontes: Far & Wide; Independent; Travel Channel.

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