Um conceito do futuro…

Antes de mais nada, o CEO enfatizou a evolução do Facebook ao longo dos anos e como nos relacionamos com a tecnologia através de dispositivos móveis, como nossos celulares. A ideia de uma próxima evolução da rede social é mudar a forma que nos conectamos com nossa família, amigos, trabalho, lazer, etc. O metaverso é essa essa evolução da internet móvel, de acordo com Zuckerberg. No entanto, ainda é difícil falar desse conceito, pois digamos que ele existe, mas não existe totalmente ainda. É um trabalho em andamento que deve começar a se tornar uma “mídia” mainstream nos próximos 5 ou 10 anos, seguindo a expectativa da empresa. Primeiro, os perfis pessoais serão transformados em avatares 3D detalhados daquele usuário, para que nessa nova conexão de pessoas, haja um sentimento de presença real, por assim dizer, através da percepção de expressões corporais, faciais, etc. “No futuro, os avatares serão tão comuns quanto fotos de perfil hoje em dia”, comentou Mark. Isso também será possível graças aos Home Spaces, ou seja, uma espécie de casa para esses avatares, onde os jogadores poderão convidar amigos para interagir e se transportar para outros mundos. Além disso, haverá a possibilidade dos próprios usuários criarem e customizarem suas casas no metaverso.

Horizon

Falando em mundos, enquanto o CEO do Facebook explica sobre o conceito é importante salientar que esse processo é algo como uma atualização contínua, cheia de atualizações, e não um simplesmente lançamento do dia para a noite. Porém, o pontapé inicial da companhia parece ser com o Horizon, a plataforma social construída para pessoas criarem e interagirem no metaverso. Uma parte disso é o Horizon Home, a visão inicial de um ambiente mais familiar para o projeto. Esse será o primeiro lugar que o usuário estará quando colocar seu óculos ou headset de realidade virtual, e no futuro poderão personalizar completamente esse espaço. Aliás, em breve também será adicionado o componente mais importante dessa equação: as pessoas. Por outro lado, há o Horizon Worlds, que basicamente será uma grande ferramenta ou espaço de criação de mundos, lugares, espaços, para estar com pessoas e socializar virtualmente nesse mundo. Zuckerberg diz que Worlds está sendo projetado para ser bem acessível e que qualquer um consiga criar o que desejar sem grandes dificuldades. Para trabalho haverá o Horizon Workrooms, que como o nome sugere, será a plataforma indicada para colaboração e trabalho. Basta imaginar como seria trabalhar de casa, como no atual estágio da pandemia, mas interagindo de maneira dimensional com a sede da sua empresa e as pessoas que estão ali para facilitar no desenvolvimento de projetos, apresentações, reuniões, etc.

Metaverse Afterparty

Embora a apresentação do metaverso tenha sido bastante visual, ainda é um pouco difícil mensurar exatamente todas as possibilidades dos anúncios, mas o Metaverse Afterparty chama bastante atenção. Imagine uma plataforma de eventos ou shows para que o público e os fãs possam interagir virtualmente depois que essas apresentações acabam na vida real: depois da festa.

Interação entre planos

Uma das grandes ideias do metaverso é a possibilidade de interação entre o plano físico e o plano virtual em que esses mundos estão inseridos. Atualmente estão sendo desenvolvidos mecanismos para digitalizar objetos 3D para o mundo virtual e serem utilizados nesses espaços, como também o contrário: a interação profunda e sensitiva de objetos imateriais no mundo real. Parece loucura, e sem uma experimentação é realmente difícil acreditar que isso pode funcionar, mas por essa imagem de Mark Zuckerberg interagindo com o desenho 3D de um teclado, pode começar a ficar mais fácil de entender.

Games

A ideia de metaverso pode parecer muito com a de um jogo em realidade virtual ou realidade aumentada, e sim, esse será um dos pilares do projeto. Através dos mundos será possível reunir amigos e passar por momentos divertidos, realizando atividades como surf ou jogos de RPG. São muitos caminhos a serem explorados… O Facebook almeja que cada vez mais os games sejam interativos e imersivos com pessoas de todo mundo. Aliás, os joguinhos que mantém conexão com a rede social são extremamente populares e viciantes.

Esportes

Se a sua praia é mais voltada para o mundo dos esportes e das atividades físicas…haverão mundos assim também. A ideia é bem legal, e basta colocar seu Oculus Quest e pedalar com seus amigos por ai, mas na verdade você estará fisicamente em casa, pedalando na sua bicicleta ergométrica. O mesmo vale para lutas de boxe, esgrima e até mesmo dança sem precisar sair de casa. Na verdade, o conceito é mais amplo, visto que você pode até mesmo estar numa academia ou em numa sala de aula, mas também interagindo com pessoas do Japão. Para isso, o Facebook estará vendendo e desenvolvendo acessórios específicos para a prática de esportes. A expectativa é que esses dispositivos já estejam chegando ao mercado a partir de 2022.

Aprendizado e prática

O metaverso do Facebook também deve ser de grande valia aos estudantes. Há a possibilidade de criar projetos e mundos voltados para uma pesquisa, reconstrução de ambientes históricos, aprender a consertar um máquina complexa e até mesmo estudar a anatomia humana numa sala de cirurgia.

Criadores

Além da própria plataforma, o Facebook está investindo aproximadamente 150 milhões de dólares para AR e VR. Essa é uma das maneiras de começar a povoar a plataforma com mais usuários e conteúdos de maneira constante. Assim como na própria internet como conhecemos hoje, haverá diversos tipos de criadores, desde aqueles para criar mundos, serviços ou experiências. E vale ressaltar novamente que o metaverso não tem o início, meio ou fim pré-determinados: é uma evolução gradual e em constante continuidade. Inclusive, há quem diga que o Facebook, agora chamado de Meta, esteja começando a criar as estruturas do metaverso a partir do óculos que ele lançou com a Ray-Ban.

Project Cambria

Mencionado rapidamente durante a apresentação, o Project Cambria é o próximo grande passo do Facebook em termos de aparelhos para realidade virtual. O dispositivo vem sendo desenvolvido com tecnologia de alta performance para possibilitar o melhor e maior tipo de integração com o metaverso. Todavia, a empresa enfatiza que esse não é uma “novo” Oculus Quest, mas sim uma nova geração de aparelhos.

O começo de uma nova era de redes virtuais

Seria praticamente impossível contar tudo o que o Facebook planeja para o seu metaverso. Na realidade, é algo tão ambicioso que possivelmente nem mesmo a companhia sabe onde conseguirá chegar. O evento ainda comentou sobre uma economia interna desse mundo virtual, mas ainda não foi tão bem explicado como isso funcionará. Além disso, um dos pontos centrais diz respeito a privacidade. Enquanto Zuckerberg e outros convidados dizem que o metaverso respeitará os dados individuais de cada usuário, fica realmente difícil de acreditar que grandes empresas de tecnologia estão sendo cuidadosas com nossas vidas virtuais, e diretamente, nossas vidas reais. O futuro parece próspero, mas ainda há muito pela frente. Há muito desconhecido em meio a tantos grandes anúncios, e precisamos ficar atentos com as mudanças tecnológicas que os próximos anos trarão. Fonte: Facebook Connect, Tech@Facebook

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E aí, o que achou desse conceito super diferente? Também vale a pena conhecer um pouco sobre a mudança de nome do Facebook para Meta, puxando todo essa gancho do metaverso.

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