Batizados de Comet Lake, os processadores Intel trazem, de uma maneira geral, um grande salto de desempenho em relação à geração anterior, além de algumas tecnologias de aprimoramentos que você verá neste texto. Vamos conhecê-los!

Celeron

Os processadores Celeron são a porta de entrada da linha Comet Lake. Estes processadores, assim como os modelos Pentium, são os mais em conta, do ponto de vista financeiro, mas que ainda conseguem entregar um bom desempenho na realização de tarefas básicas. Dentre as tecnologias presentes no Celeron estão a possibilidade de rodar vídeos em 4K, velocidade de conexão à internet melhorada com o Gigabit Wi-Fi, baixo custo energético e pouco espaço ocupado. É uma opção recomendada para estudantes, professores e para aqueles que realizam tarefas básicas do dia a dia. Os modelos dos processadores Celeron para notebooks entregam frequência de até 2,6 GHz, 4 núcleos, memória cache de até 4 MB e placa de vídeo integrada Intel UHD Graphics 600 de 700 MHZ. Já os modelos para desktops têm um leve ganho nas frequências do processador (até 2,9 GHz) e dos recursos de vídeo (750 MHz).

Pentium

Assim como os processadores Celeron, o Pentium é, segundo a própria Intel, uma opção para estudantes e professores que buscam bom desempenho em tarefas básicas relacionadas à educação. A diferença é que o Pentium oferece características um pouco melhores, portanto é um processador mais rápido. Em desktops, o Pentium chega a uma frequência de até 3,2 GHz, 4 MB de memória cache e já possui chip gráfico embutido, de até 800 MHz. Para notebooks, as especificações são um pouco mais modestas, com 3,1 GHz de frequência do processador e 705 MHz na frequência do chip de vídeo, havendo a preocupação por parte da Intel em produzir um chip que ocupe pouco espaço, aqueça pouco e ainda assim entregue um desempenho condizente com as tecnologias atuais.

Core i3

O Core i3 pode ser considerado o topo do custo-benefício da Intel. Nas primeiras gerações, ele vinha sempre com 2 núcleos, mas agora o processador pode contar com até 4 núcleos, um aumento significativo. Introduz uma das mais famosas tecnologias da Intel: o hyperthreading (HT). Ao contrário do que muitos entendem, o HT não “cria” dois núcleos “virtuais” para cada núcleo físico. Apesar de ele aparecer com o dobro de núcleos que tem nos principais sistemas operacionais, essa é somente a forma do PC entendê-lo. O que acontece, na prática, é bem diferente. Uma boa parcela das operações (ou threads) que o PC realiza são iguais. Imagine, por exemplo, uma soma de 2+2 seguida de outra idêntica (4+2). Nesse caso, como a ordem das operações “somar 2” não altera o resultado (não faz diferença qual ocorre primeiro), então o HT processa essas duas somas como se fossem uma. Ele não fica reduzido a essas operações, mas é uma forma mais intuitiva de compreendê-lo. Isso aumenta a eficiência single-core dos núcleos, algo essencial para máquinas mais rápidas. Em termos reais, isso significa um aumento entre 30-40% no poder de fogo do processador, em comparação à mesma configuração sem hyperthreading. E é exatamente isso que faz ele se distanciar dos modelos mais básicos. Atualmente, a 10ª geração de processadores Intel conta com tecnologias para bom desempenho mesmo nos Core i3. Outros dados notáveis da família i3 são a frequência em até 4,6 GHz e cache de até 8 MB. Mesmo básico em comparação a seus irmãos mais poderosos, o Core i3 continua uma opção com excelente custo-benefício para um bom desempenho em atividades básicas.

Core i5

Agora já começamos a entrar no território de alto desempenho. Enquanto o Core i3 é limitado a quatro núcleos (com máximo de 8 threads), o Core i5 pode chegar a 6 núcleos e 12 threads. Tanto em PCs quanto em notebooks, ele vem em versões de 4 ou 6 cores de processamento, ambas com hyperthreading. Comparado com os irmãos da linha i3, o Core i5 traz um ganho de desempenho significativo, chegando a uma frequência de até 4,8 GHz. Ele permite que os núcleos trabalhem em uma frequência maior temporariamente para alcançar melhores resultados. Isso, claro, se a máquina não estiver muito quente, mas esse ganho é executado de forma automática. O Turbo Boost está presente nesta linha de processadores Intel, porém a nova versão, chamada de Turbo Boost Technology 3.0, só aparece nas versões i7 e i9.

Core i7

Cada um dos modelos que vimos é limitado a alguma coisa. Já o Core i7, não. Ele está disponível em versões a partir de 4 núcleos, chegando a um máximo de 8 núcleos (e 16 threads) no Core i7-10700K. Mas não importa muito a quantidade de núcleos: todos eles suportam tanto o Hyperthreading quanto o Turbo Boost. Além disso, trazem mais Cache L3, o que melhora consideravelmente o seu poder de fogo. As memórias cache são unidades para armazenamento de dados com uma velocidade de leitura e escrita muito maior do que a memória RAM, e processadores são construídos com estas unidades para tirar proveito do acesso rápido a informações mais importantes, evitando tempo ocioso. Quanto maior o nível de memória cache (L1, L2 ou L3), maior a velocidade e a quantidade de armazenamento disponível. O ganho de desempenho é sentido não só por causa dos números que apresentamos aqui, mas porque cada um dos núcleos do processador trabalha em uma frequência maior do que os Core i5. E é exatamente por isso que o Core i7 bate o Core i5 em eficiência single-core quando ambos trabalham com a mesma frequência. Vale comentar que o cache L3 é um componente extremamente caro, e é exatamente por isso que a Intel reserva quantidades maiores para o seu modelo mais poderoso. Na 10ª geração, disponível no mercado para 2020, o processador i7 é o primeiro chip de 5,0 GHz em notebooks. Este nível de excelência é fato de destaque, uma vez que os computadores portáteis exigem baixo consumo de energia e têm pouco espaço disponível, e a velocidade presente neste processador garante a ele um desempenho considerável.

Core i9

O Core i9 é o processador da Intel disponível desde a 9ª geração de processadores. Atualmente na 10ª geração, o que a empresa entrega na realidade é um poderoso chip com capacidade para um alto desempenho, mas que mantém o baixo consumo de energia e permite notebooks ultrafinos. Dentre as vantagens, a linha de processadores de 2020 faz uso de técnicas de machine learning para que o controlador se adapte às necessidades do usuário, garantindo o equilíbrio entre desempenho e economia de energia. Também possui suporte a Wi-Fi 6 (Gig+), tecnologia para navegação na internet com tempos de resposta consideravelmente menores, além de unir recursos gráficos que suportam resoluções 4K com HDR e jogos a 1080p. Segundo a fabricante, é ideal para gamers que rodam jogos pesados enquanto fazem streaming da tela. Em números, os processadores Intel Core i9 da 10ª geração possuem de 8 a 10 núcleos (e 16 a 20 threads) e funcionam em frequência de até 5,3 GHz. Em baixa temperatura (até 65 °C), o clock do processador é capaz de atingir a marca de 200 MHz. Faz uso, também, de 16 MB de cache, assim como seu irmão Core i7.

Core i9 Extreme

A Intel também possui uma linha “extrema” para os processadores Core i9, a Extreme Edition. Como esperado, suas especificações são ainda mais impressionantes do que o parrudo i9 convencional — o preço, obviamente, também impressiona. Agora que você conhece a diferença entre os processadores Intel, confira a nossa lista especial de notebooks, que conta com modelos que já vêm com CPUs da 10ªa geração: Fonte: Intel

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