A expressiva robô Ameca

Os avanços tecnológicos não param, e diariamente temos alguma novidade neste campo. Uma empresa inglesa de design e manufatura de robôs humanoides, a Engineered Arts, recentemente postou um vídeo sobre uma de suas criações. Chamada Ameca, esta robô consegue reproduzir feições humanas de forma impressionante, chegando a detalhes minuciosos. Nessa exibição, a robô Ameca aparece acordando e aparentemente está um pouco confusa, tentando entender onde está ou o que está acontecendo. Então ela olha para si, e conforme suas feições faciais vão mudando, dá para perceber que ela está se reconhecendo. Ao final, ela estende a mão para a câmera e sorri, um conjunto de ações que podem assustar quem conhece ficção científica um pouco melhor. Skynet? Exterminador do Futuro? A internet não perdoou na hora de fazer piadas. Ameca é um robô, até então, estático, com foco realmente nas feições faciais, ou seja, ela não é um daqueles robôs que andam, saltam ou fazem piruetas — e se fosse, talvez assustaria ainda mais as pessoas, né.

Outros robôs da Engineered Arts

Também desenvolvido pela Engineered Arts, Mesmer é outro robô que consegue expressar feições humanas assustadoramente convincentes. A empresa utiliza escaneamento 3D de humanos para dar ao robô características como estrutura óssea, textura de pele e as feições faciais vistas. Há quem diga que as expressões de Mesmer são ainda mais impressionantes que as de Ameca, algo que pode se justificar pelo fato de Mesmer ter uma pele com textura mais próxima à nossa, enquanto Ameca é exibida literalmente como um robô.

O Vale da Estranheza

Uma curiosidade é o porquê de estranharmos tanto as faces artificiais. A ciência explica: rostos humanos são uma das coisas que mais vemos e aprendemos a identificar durante a vida, então qualquer diferença mínima entre um rosto natural e um artificial vai cair no nosso radar visual. O fenômeno é chamado de Vale da Estranheza. É por isso, por exemplo, que personagens de videogame podem até convencer, mas ainda assim sabemos que não são reais. Você tem um longo caminho pela frente, viu, Ameca?

Aprendendo programação com Doja Cat

Artista revelação de 2020, Doja Cat é uma das cantoras mais famosas da atualidade. Com seu smash hit “Say So”, ela alcançou milhares de pessoas com suas iniciativas de promover a música em locais como o TikTok, inclusive em jogos, tendo a coreografia dessa música no jogo Fortnite. E ela não para por aí! Recentemente a cantora lançou um clipe para sua música Woman, e em parceria com a ONG Girls Who Code, focada na área de computação, lançou um clipe interativo do hit. Neste novo clipe, é possível controlar os efeitos que são exibidos, em conjunto com códigos de programação em CSS, JAVA e Python. A iniciativa ficou conhecida como DojaCode.

Como funciona?

Para conferir a experiência de programação, acesse o site dojacode.com. Logo em seguida você verá uma tela futurística apresentando o próximo passo para o aprendizado. Assim que o vídeo inicia, o clipe começa a tocar e você pode perceber que, na barra de reprodução há estrelas. Quando o vídeo chega nessa parte, aparecem os códigos e orientações sobre como você pode editar o vídeo, por exemplo, alterando cores ou velocidade de movimento dos elementos exibidos. Em outro momento, é possível digitar a localização, que se adequa ao clipe de acordo com o horário, mudando a iluminação solar e densidade das nuvens, podendo até deixar o vídeo “noturno”. No final da experiência, você recebe imagens de cada momento que você codificou, podendo baixar ou compartilhar o clipe personalizado em suas redes sociais. Essa é uma ótima maneira de mostrar como funciona a programação, bem como incentivar o interesse pelo assunto, mostrando pelo menos um pouco como o processo é feito.

O foguete Neutron, inspirado em jogo infantil

Já ouviu falar em Hungry Hungry Hippos? Podendo ser traduzido livremente como “Hipopótamos Gulosos”, ele é um jogo infantil mais comum em países estrangeiros, que consiste num brinquedo com quatro hipopótamos, uma área central e várias bolinhas. Cada hipopótamo tem uma alavanca, que deve ser acionada para que ele coma as bolinhas, e esse foi o conceito aplicado pela empresa neozelandesa Rocket Labs, concorrente da SpaceX, para desenvolver o foguete batizado de Neutron. A ideia é que ele abra na ponta e solte um segundo veículo, normalmente uma cápsula, para realizar alguma missão espacial. Diferente de outros foguetes, que acabam poluindo o espaço ou caem no oceano, o módulo retorna à Terra, pousando de volta no planeta, como já vimos acontecer algumas vezes.

Fabricado 100% em fibra de carbono

Inovador não somente em seu conceito e funcionalidade, o foguete Neutron também se destaca por ser o primeiro veículo em grande escala a ser construído com fibra de carbono. Com as tecnologias atuais e essa matéria prima, a Rocket Labs afirma que é possível construir vários metros da carcaça do fogueteem apenas alguns minutos. O lançamento de estreia do foguete Neutron está previsto para acontecer em 2024, sendo ele o provável primeiro foguete reutilizável da história. Vai encarar, Elon Musk?

Veja também:

Se você perdeu o Showmetech TRIO da semana passada, confira agora! Fonte: The Verge [1] e [2], e Interesting Engineering.

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