A promessa do patinete elétrico Atrio Urban X é satisfazer justamente às necessidades de você que também quer um método mais tecnológico, prático e portátil de fazer viagens rápidas. E melhor ainda se for um exclusivo, certo? Pude testá-lo nestes últimos dias e te conto como foi esta experiência. Veja também nosso vídeo no YouTube:

Design e destaques

O Atrio Urban X é composto por peças de alumínio e plástico, com um pneu que traz a tecnologia HoneyComb para “absorção de impacto” e resulta em um par de pneus sólido com absorção de impacto, que não fura e não precisa de calibração. Tem farol de led dianteiro  integrado com dois níveis de potência.  Tem também o farol traseiro que acende, por padrão, em sincronia ao freio a disco. No guidão, vemos um manete de freio e uma campainha pequena (na esquerda) e acelerador (do lado direito). Na parte da frente, temos uma chave de travamento que permite o produto ser desmontado, com a descida do guidão de encontro à traseira. A base é revestida por um convés antiderrapante padrão, que evita escorregões mesmo sob chuva. Para deixar o patinete estável, temos um “pézinho” bastante discreto ao lado esquerdo, perto da base e junto à bateria, esta que permite percorrer uma distância incrível de até 25 km.  O patinete elétrico Urban X tem um acabamento premium, acessórios como faróis, campainhas e visor integrado ao produto deixando-o mais robusto, além dos detalhes bem trabalhados como as manoplas marrom, dando mais estilo e conforto ao seu veículo. O display é bastante simples de mexer, com indicador de bateria, distância e  velocidade. Mesmo que mostre um recorte com logotipo de Bluetooth (que acende ao ligar o aparelho), é estranho descobrir que o patinete elétrico não conta com a tecnologia. Ao que tudo indica, trata-se de um display padrão e que o fabricante não optou por essa tecnologia para esse produto. Com certeza conta como detalhe que precisa ser dito.

Montagem e transporte

O unboxing do produto deu uma boa primeira impressão: para montar, bastou girar as manoplas, conectar o guidão e erguê-lo. O Atrio Urban X vem acompanhado de quatro parafusos e os manetes de chave sextavada (um deles para regular o freio a disco). Mesmo com manual incluso, a montagem em si foi muito intuitiva. A única parte que não pareceu muito “cordial” foi empurrar a fiação e o revestimento do freio cilindro adentro, porém, pela firmeza dos parafusos, não houve demais problemas. Para locomoção, o Atrio Urban X se mostra bastante confiável, mesmo que à primeira vista a presilha de plástico não pareça aguentar o peso de 14,7kg (de acordo com o site da fabricante). De maneira inteligente, o “pézinho” fica do lado oposto ao centro de gravidade do produto, então mesmo quando você deixá-lo recolhido, ele permanece na vertical sem esforço. Mesmo quem o leve dentro de um carro não vai ter muito incômodo, pois ele cabe tanto na vertical logo atrás dos bancos dianteiros, como em um porta-malas de carro popular.

Autonomia e uso

Este review é escrito por alguém que perdeu completamente a hype dos patinetes, há poucos anos. Considerando que minha primeira e última experiência duradoura com tal meio de transporte aconteceu com um modelo plástico do Homem-Aranha, no começo dos anos 2000, eu esperava estar mais “enferrujado” ao pegar um patinete – agora elétrico, com controle de velocidade na ponta dos dedos e freio a disco. Para minha surpresa, nos primeiros minutos com o Atrio Urban X entendi a lógica de aceleração e freio. O equilíbrio e manejo também veio quase de imediato, restando apenas compreender a lógica de curvas e distribuição de peso em subidas/descidas. Mesmo com o aniversário da quarentena acontecendo, felizmente ainda estou abaixo dos 120kg suportados pelo Atrio Urban X, então conforto e confiança no produto nunca foram obstáculos no período de testes. Quando mantive a velocidade estável por poucos segundos, notei que ele mantém a aceleração de forma inteligente, o produto tem a função de piloto automático, dispensando toques precisos com o polegar. O impulso com o pé veio a calhar menos do que eu imaginava, mesmo em ruas íngremes. Portanto, se até com um usuário de (literalmente) primeira viagem o patinete elétrico apresentou uma experiência descomplicada, é de se esperar que você, leitor interessado que é fã de patinetes, pule a etapa de aprendizado da máquina e controle-o pelas ruas com muita maestria. Em adendo ao uso urbano de patinetes, pouco antes de andar pelas ruas da capital paulista próximas à minha residência chequei informações oficiais da secretaria sobre o meio de transporte, em específico. Vale o aviso: há a “velocidade máxima de 20km/h em ciclovias e ciclofaixas, uso de indicador de velocidade, campainha e sinalização noturna, dianteira, traseira e lateral, incorporados ao equipamento“. Portanto, se contarmos os refletores da roda traseira, o Atrio Urban X traz oficialmente tudo o que é necessário para locomoção segura para você e para outros usuários próximos. Nas primeiras horas de uso, percebi uma indicação confusa do display, que obriga a leitura do manual para compreensão. Tratando de gadgets não é incomum que, ao vermos um indicador de bateria dividido em 5 seções, se supõe que cada seção seja uma parte igual da carga restante, certo? Acontece que no caso do Atrio Urban X é o seguinte: as cinco luzes representam 100% da carga; 4 luzes são 50%; 3 luzes são 30%; 2 são 10% e 1 luz é inferior a 10% da bateria. Isso complicou muito quando utilizei o patinete na rua e foi ainda pior quando fui fazer os testes de bateria. Em geral, exceto pela imprecisão (50% de margem de erro) da bateria, o patinete trouxe uma experiência de testes satisfatória e estável. Os pneus HoneyComb passam com eficácia uma noção de amortecimento mínimo ao usuário, um detalhe digno de atenção da fabricante ao pensarmos em uso diário do Atrio Urban X, mesmo em terrenos irregulares onde a trepidação é inevitável.

Bateria

Na base do Atrio Urban X temos uma discreta tampa plástica que expõe a conexão da fonte para carregar a bateria do patinete. Em uma extensão comum, a mesma que uso para carregar o celular, o carregamento se mostrou eficaz. Detalhe que a fonte acende em luz verde quando está ligada (sem contato com o patinete) e vermelha (carregando). Por não ser possível consultar a carga enquanto o Atrio Urban X está conectado à tomada, os testes de recarga foram um tanto complexos. Foi necessário consultar a carga de hora em hora, desconectando o patinete do plugue para só então ligá-lo e ver o progresso. Com a conta confusa do display (citada no item acima), que indica a carga em proporção desigual, posso afirmar que o produto cumpre o que é vendido após chegar à marca de 50% (quarta luz) em pouco mais de 3 horas. Logo, são cerca de 7 horas para a carga completa. Ele também conseguiu reter bem a bateria. Ao carregar em um domingo pós-uso, no final de semana seguinte ele ainda estava com a mesma carga estimada – pronto para mais uma jornada. Como o indicador mostra apenas o absurdo intervalo entre 50 e 100%, não é possível saber exatamente o quanto a bateria completa pode aguentar em repouso, mas depois de alguns minutos rodando com ele, percebi que a carga demorou a chegar na metade (logo, estava em mais ou menos 75% no início do passeio). Em relação à duração, lembramos ser algo que varia bastante de acordo com o terreno percorrido. Até mesmo condições climáticas podem influenciar a duração da bateria do Atrio. Mesmo sob garoa, andei por mais de 10 km (estimados com ajuda do Google Maps) e demorei a ver a quinta luz apagar. Além disso, posso citar de exemplo alguns pontos de referência populares para quem mora na capital do estado de São Paulo. Com opção de ciclofaixas e ciclovias, os bairros de lazer e points badalados no Brooklin e na Vila Olímpia ainda seguem como locais mais confortáveis para uso de patinetes. Logo, em trajetos mais específicos que englobam a ciclofaixa Ponte das Bandeiras e a ciclovia Luis Carlos Berrini, o Atrio Urban X suporta uma ida do Campo de Marte na Zona Norte até o shopping Morumbi na Zona Sul, em uma distância de pouco mais de 22km pelas vias mais movimentadas (e bem asfaltadas) da capital. Para quem quiser passear na Avenida Paulista no final de semana, saiba que o patinete elétrico dura uma dezena de voltas inteiras no canteiro central, junto aos ciclistas.

Conclusão

Com um nome que define bem a que veio, o Atrio Urban X é um patinete elétrico que vai te trazer muito conforto ao percorrer trajetos urbanos. O pneu que não fura ajuda na manutenção; o freio a disco ajustável é ideal para quem “pegou o jeito” do produto e gostaria de partir para ajustes finos; a iluminação de LED funciona bem à noite; os comandos são simples mesmo para quem nunca guiou um patinete elétrico. Em geral, o Atrio se mostra resistente e durável a longo prazo. Recarregar sua bateria não é nem um pouco complexo, mas é inegável que a interface confusa (com a ausência de Bluetooth) das cinco seções de indicação poderia ser mais simples. Montar e desmontar é fácil e sua composição em plástico e alumínio com certeza é o motivo por trás da resistência atrelada à leveza da peça. O patinete elétrico Atrio Urban X pode ser encontrado à venda em estabelecimentos como a loja oficial do Showmetech no Magazine Luiza, por R$ 3.328,90. E aí, gostou do patinete elétrico Atrio Urban X? Acha que ele se daria bem nas ruas da sua cidade? Conte para a gente nos comentários!

Especificações técnicas do Atrio Urban X

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