A Realme já é bem conhecida na Ásia e, principalmente, na Índia, mercado onde tem uma acirrada disputa com a Xiaomi. No Brasil, no entanto, ela também deve encarar a concorrência de outras marcas, o que torna o segmento intermediário por aqui tão ou mais competitivo que o indiano. E diante desses fatores, o Realme 7 Pro precisa se destacar para valer a compra de quem busca um novo smartphone, mas será que ele consegue? Nas últimas duas semanas, eu testei o aparelho a título de empréstimo e finalmente posso te contar a resposta dessa e de outras perguntas sobre ele. Confira na análise a seguir.

Design

O Realme 7 Pro é um modelo intermediário premium, mas que desde o acabamento tenta te persuadir a encará-lo como um topo de linha. Assim como diversos modelos da atualidade, o aparelho tem a tampa traseira e a moldura feitos em plástico, mas nem de longe passa a sensação de ser frágil ou barato. Na frente, a tela cobre cerca de 80% da parte frontal, cedendo espaço para um pequeno “queixo” na parte inferior e para a câmera de selfies, localizada no canto superior esquerdo. Já na parte traseira, a tampa plástica tem um acabamento acetinado, agradável ao toque e que ameniza (mas não elimina) as marcas de dedo. Em geral, o Realme 7 Pro é agradável na mão e confortável de usar. Pelo preço em que desembarcou no Brasil, contudo, parece muito que ele merecia um visual mais ousado e proteção à prova d’água. Ele não tem nenhuma certificação IP, e embora a Realme alegue que o dispositivo é resistente à água, eu não arriscaria deixá-lo tomar um banho. Na caixa, a Realme incluiu uma capa de silicone e o aparelho já veio com uma película aplicada na tela. Além disso, vale ressaltar que ele tem conexão P2 para fones de ouvido, suporte a dois SIM-Cards e, ainda que a aparência do dispositivo não traga nada de inovador, os encaixes são muito bem feitos e o aparelho transmite solidez. Em termos de design, o Realme 7 Pro aposta no tradicional. Ele tem um visual muito parecido com o da linha Galaxy do ano passado, o que é ruim devido à falta de originalidade, mas que, ao mesmo tempo, também dá a ele uma cara conhecida e já aceita pelo público.

Tela e Multimídia

A tela de 6,4”, aspecto 20:9 e resolução FHD (1800×2400) tem tudo o que um display OLED costuma ter: brilho alto e suficiente para a leitura em ambientes externos, cores vívidas e pretos profundos. Ainda assim, para um dispositivo que chegou ao Brasil por quase R$ 3 mil, a falta de uma tela de 90 ou 120Hz é realmente difícil de justificar. Enquanto o Realme 7 traz uma tela IPS com taxa de atualização em 90Hz, o Realme 7 Pro tem display AMOLED, mas fixado em 60Hz. Na prática, no entanto, é preciso admitir que isso não significa que o 7 Pro performa mal diante dos concorrentes. Uma tela com taxa de atualização alta é algo positivo de se ter, mas a falta de uma não chega a ser exatamente um problema. Isto porque, até usar um aparelho com um display do tipo, o usuário não dá falta dessa função. Além disso, a ausência de um display com alta taxa de atualização também significa que a bateria generosa (de 4.500 mAh, no caso do Realme 7 Pro) será melhor aproveitada. Ao mesmo tempo em que não é o fim do mundo ter uma tela mais lenta, é válido ressaltar que o número de aparelhos com altas taxas de atualização de tela deve crescer. A tendência é que, em 2021, todos os intermediários premium tenham a função – o que coloca o Realme 7 Pro atrás de modelos que já estão sendo lançados e que serão lançados em breve, como os novos Galaxy A52, A52 5G e A72 da Samsung. Mesmo assim, particularmente, acho que esse é um ponto a ser relevado na hora da compra. A menos que você, leitor, já tenha um dispositivo com uma tela de 90 ou 120Hz, não vai sentir falta dessa função no Realme 7 Pro, ainda que ela seja importante na experiência de uso e deva aparecer logo noutros aparelhos da mesma faixa de preço. Ainda no que diz respeito à tela, vale ressaltar que o Realme 7 Pro conta com um leitor de impressões digitais abaixo do display. Embora seja um leitor ótico, isto é, inferior aos leitores ultrassônicos presentes em topos de linha, a leitura costuma ser rápida e precisa. Aparentemente, o Realme 7 Pro herdou o ótimo leitor biométrico utilizado nos modelos da OnePlus. A Realme, vale lembrar, faz parte do grupo chinês BBK Electronics, responsável também pelas marcas Oppo, OnePlus e Vivo (que não se confunde com a operadora telefônica atuante no Brasil).

Porta P2 e Som Estéreo

Se a ausência de uma maior taxa de atualização de tela pode desapontar alguns, outro recurso do passado e que também está presente no Realme 7 Pro deve agradar. Ao contrário da tendência que atinge até mesmo dispositivos mais baratos nos últimos anos, o modelo não dispensou a porta dedicada para fones de ouvido – ainda que, curiosamente, o acessório não venha na caixa. E se música é um ponto importante para você, também deve te agradar que o lançamento da Realme tem som estéreo. Assim como a maioria dos dispositivos atuais, o modelo utiliza o falante de chamadas para reproduzir mídia, o que não torna o áudio tão envolvente, no caso desse modelo em específico, mas reduz aquela sensação de som baixo e sem profundidade.

Câmeras

As câmeras estão no centro das discussões sobre smartphones hoje em dia. Com isso, foi-se o tempo em que as especificações representavam o que havia de mais importante num aparelho. Hoje, a capacidade de tirar boas fotos, mesmo em circunstâncias desfavoráveis, é uma das prioridades de quem busca um novo smartphone, sobretudo se ele for mais caro. Diante desse cenário, aparelhos como o Realme 7 Pro têm um enorme desafio. Como intermediários, eles precisam equilibrar um bom conjunto fotográfico e um preço agressivo, o que nem todos os modelos conseguem fazer. Felizmente, esse não foi o caso do Realme 7 Pro: ele me agradou nas fotos. Ao todo, o dispositivo da Realme tem 5 câmeras. A primeira delas, a principal, tem 64 MP de resolução e utiliza aquela famosa técnica de combinar pixels para produzir fotos melhores à noite. Adicionalmente, essa mesma lente ainda traz abertura f/1.8 e um sensor grande (1/1.73”), o que a permite captar muita luz mesmo em situações de pouca luz. Nas fotos do dia a dia, posso dizer que gostei do alto nível de detalhe produzido pela câmera principal. De modo geral, as fotos captam bem a luz, têm cores equilibradas e bastante nitidez. Essa última característica, inclusive, chama atenção porque boa parte dos smartphones do mercado suaviza as imagens. Na intenção de reduzir possíveis ruídos, muitos aparelhos retiram a nitidez e as texturas das fotografias, o que não ocorre tão agressivamente no Realme 7 Pro. Ainda sobre a câmera principal, inclusive, cabe elogiar o HDR, que me pareceu bastante competente na hora de preservar os detalhes dos pontos mais claros e escuros da foto. Nas fotos em condições não ideais de luz, confesso que achei o modo noturno bastante tímido. Isto porque ele não parece modificar muita coisa em relação à foto normal – no comparativo que fiz entre as fotos com e sem o recurso, pude perceber apenas uma redução no ruído, mas nenhum ganho significativo de luminosidade. Felizmente, isso não significa que a foto final sai ruim, apenas que a diferença entre capturar com ou sem o modo noturno é pouco perceptível. Seguindo para as câmeras auxiliares traseiras, o dispositivo conta ainda com uma câmera ultra-wide de 8 MP. Naturalmente, essa lente capta um cenário muito mais amplo que a lente principal, permitindo fotografar paisagens com muito mais estilo. No entanto, assim como em todo dispositivo com múltiplas câmeras, a lente ultra-wide é inferior à lente principal. Na prática, isso significa que, embora a câmera ultra-wide seja muito boa para tirar fotos em condições ideais (com boa luz), ela irá sofrer em condições mais adversas. Mas essa, vale lembrar, não é uma exclusividade do modelo da Realme – é assim em todo aparelho, todos eles têm uma câmera principal e as outras, justamente por serem secundárias, são inferiores. E por falar em câmeras secundárias, eu lembrei que o Realme 7 Pro ainda tem mais duas câmeras na parte traseira, mas cuja usabilidade é questionável. A primeira delas é um sensor de profundidade e que não funciona exatamente como uma câmera, mas promete melhorar as fotos em modo retrato. A segunda câmera, por sua vez, é uma lente macro. A câmera macro é utilizada para tirar fotos de objetos muito pequenos e muito próximos – como um inseto fotografado bem de perto, por exemplo. No caso específico do Realme 7 Pro, a oportunidade para uma boa foto macro depende mais da criatividade do fotógrafo do que da lente. Isto porque, assim como acontece em outros dispositivos que trazem lentes do tipo, a câmera macro é muito limitada, servindo apenas para esse tipo de foto (de coisas muito pequenas e muito próximas). Em suma, é algo que pouca gente vai usar e muita gente vai esquecer que existe no aparelho. Finalmente, as selfies com o Realme 7 Pro são muito boas. O aparelho exagera um pouco no HDR, o que deixa as fotos um tanto artificiais, às vezes, mas ainda assim mantém aquele nível de nitidez que elogiei na câmera principal. As cores, por outro lado, são um pouco escuras e contrastadas, mas isso é mais uma questão de gosto. Considero a alta nitidez um ponto positivo, pois, noutros smartphones, a suavização é sempre mais agressiva nas selfies, o que diminui as texturas e deixa principalmente os rostos com uma aparência borrada. Nesse aparelho, no entanto, além do problema não existir na câmera traseira, a câmera frontal é igualmente consistente ao preservar detalhes. Ainda assim, caso você goste dos efeitos de suavização, a câmera da Realme também permite ativá-los, vale lembrar. No fim das contas, avalio o conjunto fotográfico do Realme 7 Pro como muito bom. Se considerarmos o seu preço de lançamento, no entanto, o aparelho chega na casa dos R$ 3 mil e passa a competir com modelos como o Galaxy S20 e o Galaxy S20 FE, que têm câmeras consideravelmente melhores. Contudo, se considerarmos que os reais concorrentes desse modelo são outros, e que muito possivelmente ele poderá ser encontrado por um preço mais baixo que o de lançamento daqui a alguns meses, é possível dizer que o 7 Pro tem sim câmeras muito boas (para um intermediário premium).

Hardware e Performance

O Realme 7 Pro é um topo de linha em quase tudo, mas o processador Qualcomm Snapdragon 720G mostra que, lá no fundo, ele é mesmo um intermediário premium. Isso não significa, no entanto, que o dispositivo tenha dificuldade na execução de jogos ou de outras tarefas pesadas. Na verdade, tem ficado cada vez mais claro que, para obter uma performance satisfatória no ecossistema Android, não é mais necessário ter um chip topo de linha. Nesse sentido, vale ressaltar que a experiência de uso do Realme 7 Pro, seja para jogos mais exigentes, como para o uso de múltiplos aplicativos ao mesmo tempo, sempre foi ágil e responsiva. De uma forma geral, o aparelho responde bem aos comandos, suporta softwares que demandam mais processamento, inclusive gráfico, e não sofre com engasgos. Graças ao processador preparado para jogos, até aquelas jogatinas mais duradouras são privilegiadas, já que o chip conta com reforços para ser mais eficiente – tanto térmica quanto energeticamente. No que diz respeito ao restante do hardware, não há nada que desabone o Realme 7 Pro. Além do processador com oito núcleos e litografia de 8 nm, o aparelho traz 8 GB de memória RAM, 128 GB de armazenamento e espaço dedicado para cartões microSD. Noutras palavras, não é necessário ter que escolher se será utilizado um segundo chip ou o cartão de memória. Por fim, ainda no quesito sensores e dispositivos, o Realme 7 Pro chega com Wi-Fi completo (dual-band, a/b/g/n/ac), Bluetooth 5.1, GPS com A-GPS, GLONASS, NFC, porta USB-C e todos aqueles sensores básicos (acelerômetro, giroscópio, proximidade e bússola).

Interface e funcionalidades

A interface utilizada no Realme 7 Pro é a Realme UI, uma skin bastante modificada e com muitos recursos que lembram a One UI, da Samsung. Na prática, a interface consegue ser simples e fácil de usar, além de contar com vários recursos úteis – tudo sem adotar menus muito complexos. Montada sob o Android 10, a Realme UI, aqui em sua versão 1.0 conta com funções como modo escuro, gravador de tela nativo, recursos dedicados para jogos, Always On Display e até a duplicação nativa de aplicativos de mensagens, o que permite, por exemplo, utilizar dois aplicativos do WhatsApp com contas separadas. E graças a esse bom equilíbrio entre a quantidade de funções e a facilidade em acessá-las, a Realme UI pode ser considerada uma das melhores interfaces Android dentre as disponíveis no Brasil. Ela não é tão completa quanto a da Samsung, por exemplo, mas também é mais direta ao ponto, o que facilita na hora de conhecer e usar os recursos. Tanta simplicidade, no entanto, acaba sendo um aspecto negativo no que diz respeito ao visual. Isto porque, do ponto de vista estético, a interface utiliza muitos elementos comuns a outras skins, o que a faz parecer pouco original e inovadora. Em resumo, assim como no visual do próprio Realme 7 Pro, a fabricante decidiu ser “tradicional” no que diz respeito à interface. Finalmente, vale ressaltar que o Realme 7 Pro não vem recheado de aplicativos inúteis ao sair da caixa, o que é um enorme ponto positivo da Realme UI. Além dos aplicativos obrigatórios do Google, o dispositivo conta apenas com os aplicativos essenciais da fabricante, incluindo gravador de voz, calculadora, gerenciador de arquivos, galeria nativa e outros.

Bateria

Chegamos ao ponto onde o Realme 7 Pro mais me surpreendeu positivamente. Embora sua bateria de 4.500mAh não seja nenhum tanque de guerra, o fato da tela do aparelho operar apenas em 60Hz – algo que eu critiquei ali em cima – ajuda e muito na hora de economizar bateria. Da mesma forma, o aparelho não tem um processador “gastão”, visto que é um chip potente para seu patamar de intermediário, mas ainda é um intermediário. Graças a esses atributos, o Realme 7 Pro mostrou uma ótima autonomia de bateria durante o tempo que estive com ele. Em todo o período de review, perdi a contagem das vezes em que terminei um dia de uso intenso com 55 ou 50% de carga restantes. Tudo isso, vale lembrar, com o aparelho alternando entre 4G e Wi-Fi, além do brilho automático.

Carregador mais rápido do Brasil?

Apesar da bateria do Realme 7 Pro ser realmente muito boa, não foi isso o que mais me surpreendeu nele: num momento onde os topos de linha estão perdendo o carregador na caixa, o aparelho da estreante chinesa chega com aquele que pode ser o acessório mais rápido do mercado. Com a fonte de energia que vem junto do celular, o Realme 7 Pro vai de 0 a 100% em menos de 40 minutos. O carregador tem 65 watts de potência e utiliza a tecnologia SuperDart, que é a mesma utilizada no Dash Charger dos smartphones OnePlus. Basicamente, assim como em todo carregador rápido, a taxa de carregamento vai diminuindo conforme a bateria vai ganhando carga. Com isso, o Realme 7 Pro precisa de apenas 34 minutos para uma carga completa, mas menos da metade desse tempo (12 minutos) para ir de 0 a 50%. É ou não é impressionante?

Conclusão

Essa é uma mudança importante porque, por esse valor, fica bem mais fácil recomendá-lo. Há de se convir que, nesta faixa de preço, ainda é possível encontrar o Galaxy S20 e o Galaxy S20 FE, modelos mais sofisticados e potentes que o Realme 7 Pro. Ainda assim, é válido lembrar que esses são aparelhos de outra categoria, que não competem com o dispositivo em análise, e que apesar de serem superiores em quase tudo, ficam muito atrás quando o assunto é autonomia de bateria e velocidade de carregamento. Nesse sentido, o Realme 7 Pro tem sim aquele destaque que citei ser necessário no início do artigo. O aparelho não tem grandes trunfos em tela ou design, mas se destaca por ter algumas das melhores câmeras de sua categoria e, sem sombra de dúvidas, o melhor carregador disponível no Brasil. E se você é do tipo de pessoa que vive grudada no telefone, não há coisa melhor que ter o seu smartphone completamente carregado após deixá-lo por meia hora na tomada.

Por fim, eu diria que o preço do Realme 7 Pro realmente o coloca numa situação delicada, visto que esbarra no de vários aparelhos mais sofisticados de 2020 e que agora estão mais baratos. Deixando isso de lado, no entanto, acredito que, dentre os intermediários, ele é uma ótima compra – principalmente se o preço cair mais no futuro.

Especificações Completas do Realme 7 Pro

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