O thriller de mistério é baseado no romance de 1937 de Agatha Christie sobre o caos emocional e as consequências drásticas do amor obsessivo. O livro é um dos mais consagrados da carreira da escritora, e traz uma história de mistérios e assassinatos. Publicado pela primeira vez em 1937, a obra ganhou várias outras edições, traduções para dezenas de idiomas e diversas adaptações.

História e elenco

Em Morte no Nilo, durante sua viagem de lua de mel num cruzeiro pelo rio Nilo, Linnet Ridgeway, uma rica herdeira, é morta e por coincidência quase todos os passageiros têm motivos para matá-la. Enquanto as investigações têm início no próprio navio, novas mortes acontecem com o intuito de encobrir a verdade. “Entre suspeitas, ameaças, traições e um crime terrível nas paisagens do norte africano, o lendário investigador deverá utilizar sua perspicácia para resolver um dos mais complexos casos de sua carreira”. No longa, Kenneth Branagh retorna como o icônico detetive Hercule Poirot e é acompanhado por um elenco de estrelas, incluindo Tom Bateman, a atriz quatro vezes indicada ao Oscar Annette Bening, Russel Brand, Ali Fazal, Dawn French, Gal Gadot, Armie Hammer, Rose Leslie, Emma Mackey, Sophie Okonedo, Jennifer Saunders e Letitia Wright. Essa é a segunda vez que o romance de Agatha Christie ganha uma adaptação nos cinemas. Em 1978, uma outra produção foi filmada, mas acabou fracassando nas bilheterias, faturando apenas US$ 14 milhões. A adaptação, no entanto, conquistou um Oscar de Melhor Figurino.

Obra é banida no Kuwait

A nova adaptação do romance de Agatha Christie foi banida no Kuwait. O motivo? A presença da atriz israelense Gal Gadot, conhecida por seu apoio público à guerra da ocupação contra a Faixa de Gaza sitiada. Em nota, o governo do país disse que o motivo dessa decisão de proibir o filme aconteceu porque Gadot serviu nas Forças de Defesa de Israel e, também, por ela ser um “ex-soldado do exército de ocupação sionista”. Nas redes sociais árabes, Gadot também sofre críticas por ter defendido a ação militar de Israel na Faixa de Gaza no ano de 2014. Na época, a atriz publicou em seu Facebook uma carta de apoio ao exército israelense. Há também críticas recorrentes porque Gadot prestou serviço militar em Israel, o que é obrigatório para todos os cidadãos israelenses. Apesar de parecer um tanto quanto estranho, essa não é a primeira vez que o governo do país toma uma atitude como essa. No passado, o Ministério da Informação do Kuwait já havia banido os filmes da Mulher Maravilha dos cinemas do Kuwait pelo mesmo motivo. Na época, a decisão também foi seguida pelo Líbano, Catar, Tunísia e Jordânia.

Ingressos

Os ingressos para o longa, que leva Kenneth Branagh na direção e tem a volta de Michael Green como roteirista, já podem ser adquiridos no site da Ingresso.com.

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